segunda-feira, abril 18, 2011
Do pó ao pó
Do pó surgiu o nó
que na garganta
fez chover
Do sal uma pitada
que na salada
se quis comer
Da fome sempre à noite
como um açoite
te faz tremer
Da dor que dilacera
que não espera
para doer
Da calma que vem depois
feijão com arroz
satisfazer
Da culpa que se consome
ausente a fome,
emagrecer?
Da força que permanece
não se esquece
se quer vencer
Do fim, certeza só
direto ao pó
retroceder
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2 comentários:
Eu estou cantarolando esse poema, agora!
HUHAUUAH como consegue?? rss
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